A alegria de viver de UNIX

mulatinho - - 2 mins read

Quantos aqui não lembram quando a mamãe dizia: ‘meu filho, agradeça todos os dias por tudo que você tem’. Eu posso dizer que esse conselho eu adotei e também que através disto considero-me um previlegiado, uso Linux há mais de 10 anos e tenho oportunidade de realmente ‘BRINCAR’ no meu trabalho, pois trabalho com o mesmo Sistema Operacional diariamente e através do conhecimento que tenho consigo migrar vários ambientes para este sistema maravilhoso.

No meu novo emprego sou considerado ‘um novato’, tenho pouco menos de 6 meses na empresa, mas o pouco tempo que estou de passagem por aqui considero extremamente proveitoso, migrei sistemas legados e da microfofi para sistemas novos, livres e bem legais. Consegui migrar 3 servidores que antes eram piratas e hoje usam Software Livre por completo e atendem todas as necessidades de antes mas com um extra: são melhores! Engraçado né?

Posso dizer que sou feliz pois já tive a oportunidade de ser um dos centroavantes da migração de toda a Secretária de Educação de Recife para Linux, e onde eu passei fiz alguns colegas e amigos, formei também novos linuxers ávidos pelo conhecimento, as idéias que troquei com estes ’novatos no mundo unix’ não só os ajudaram como a mim também, como é bom fornecer conhecimento gratuito para os colegas, diferente de algumas empresas que se apoiam numa política onde a regra é ’eu me ferrei para aprender, se ferre também, sozinho’.

Posso confirmar que ando meio afastado da turma do Software Livre na minha região, não porque cansei da filosofia em si, mas porque é realmente complicado motivar pessoas que não querem nada com a vida, principalmente quando se trata de ajudar gratuitamente sem quase nenhum benefício próprio. Viva a liberade, pois:

  • Tenho liberdade para executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0);
  • Tenho liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo as minhas necessidades (liberdade nº 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;
  • Tenho liberdade de redistribuir, inclusive vender, cópias de modo que eu possa ajudar o próximo (liberdade nº 2);
  • Tenho liberdade de modificar o programa, e liberar estas modificações, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;

E aí, será que você é tão feliz e livre no trabalho quanto eu?